diff --git a/cap02.Rmd b/cap02.Rmd index c97b0996f2517208ce162d1f9465b96fcd4fb154..bc4bdc4c2886703219d15a9b066ca3309f697063 100644 --- a/cap02.Rmd +++ b/cap02.Rmd @@ -22,7 +22,7 @@ Após o download, execute o arquivo e você terá essa tela: -Como de costume, clice em "Next". Para dar continuidade a instalação aceite a licença do Git. +Como de costume, clique em "Next". Para dar continuidade a instalação aceite a licença do Git. O diretório apresentado na figura a baixo vem como default, porém é possível alterar a instalação para um diretório de sua preferência. Depois de selecionado o caminho da instalação, clique em "Next" para prosseguir. @@ -36,21 +36,21 @@ Na tela de componentes podemos definir atalhos, integração ao menu de contexto -Aqui, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta no menu iniciar, recomenda-se deixar o padrão para fácil localização posteriormente. +Aqui, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta no menu inicial, recomenda-se deixar o padrão para fácil localização posteriormente.  Na tela de configuração "PATH environment", podemos escolher as formas de integração do Git em nosso sistema. -A primeira opção nos permite usar o Git apenas pelo "Git Bash" (é o prompt de comando do Git), a segunda opção nos possibilita executar os comandos no "Git Bash"" e no prompt de comando do Windows (cmd.exe), e a terceira opção é a junção das duas de cima, porém alguns comandos do Windows serão substituídos por comandos Unix com mesmo nome. +A primeira opção nos permite usar o Git apenas pelo "Git Bash" (é o prompt de comando do Git), a segunda opção nos possibilita executar os comandos no "Git Bash" e no prompt de comando do Windows (cmd.exe) e a terceira opção é a junção das duas de cima, porém alguns comandos do Windows serão substituídos por comandos Unix com mesmo nome. Essa última opção não é recomendada, portanto a primeira opção é a desejável.  -Abaixo, a configuração de quebra de linha. Windows e sistemas Unix (Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra de linha em arquivos de texto. Se você escreve um código com quebras de linha no formato Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o mesmo arquivo em um Linux, e vice-versa. Esta opção, portanto, permite normalizar isso. +Abaixo, a configuração de quebra de linha. Windows e sistemas Unix (Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra de linha em arquivos de texto. Se você escreve um código com quebras de linha no formato Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o mesmo arquivo em um Linux, e vice-versa. Esta configuração, portanto, permite normalizar isso. A primeira opção converte automaticamente os arquivos para padrão Windows quando receber algum arquivo e converterá para padrão Unix quando “comitar” (enviar alterações) no repositório. A segunda opção, não faz nenhuma conversão ao receber arquivos, mas convertem para padrão Unix ao “comitar”. Já a terceira opção, o Git não fará nenhuma conversão. Recomenda-se a seleção da opção "Checkout Windows-style, commit Unix-Style line endings". @@ -116,7 +116,7 @@ Yum install git git --version ``` -Usuários de outra versão do Linux dever visitar [Download for Linux](https://git-scm.com/download/linux). +Usuários de outra versão do Linux podem visitar [Download for Linux](https://git-scm.com/download/linux). #### MacOS @@ -144,6 +144,8 @@ sudo port install git-core ## Configurando Perfil As configurações vão determinar algumas opções globais do Git e é necessário fazê-las apenas uma vez. +**Usuário** + Os comandos abaixo vão configurar o nome de usuário e endereço de e-mail. Esta informação é importante pois anexa os commits que você realiza, ou seja, as configurações ficarão associadas ao trabalho em desenvolvimento, permitindo que os colaboradores/gestores do projeto identifiquem suas contribuições. Caso o projeto seja individual, a importância de configurar usuário e e-mail se mantém, uma vez que se trabalha com duas máquinas, é possível a identificação no nome de usuário. @@ -164,3 +166,85 @@ git config user.email "batman@justiceleague.org" Uma vez configurado o perfil, o Git está pronto para uso. + +**Atalhos** + +Os atalhos no Git são chamados de *Alias*. Com ele podemos mapear comandos que repetidamente usamos para algumas poucas teclas. Estes atalhos podem ser criados de dois modos: através do comando no terminal ou editando diretamente no arquivo `/.gitconfig`. + +* Pelo terminal: + +Execute o comando abaixo com o atalho de sua preferência e o nome completo do camando o qual deseja criar o alias. + +```{r, engine="sh", eval=FALSE} +git config --global alias.nome_do_alias "comando inteiro" +``` + +Um exemplo bem simples é o seguinte: + +```{r, engine="sh", eval=FALSE} +git config --global alias.st "status" +``` + +Assim, ao executar git st é o mesmo que executar git status. + +Pelo método citado acima, o alias é adicionado automaticamente no seu arquivo `/.gitconfig`. + +* Pelo arquivo `/.gitconfig`: + +Pode-se criar atalhos através de um bloco no seu arquivo de configuração. Para isso, é necessário localizar o diretório do Git e adicionar a lista de comandos desejada, como no exemplo: + +```{r, engine="sh", eval=FALSE} +[alias] + st = status + ci = commit + br = branch + co = checkout + df = diff +``` + +Assim que adicionar este bloco com os comandos de sua escolha, ele irá funcionar imediatamente. + +Segue abaixo os caminhos para encontrar o arquivo `/.gitconfig` nos sistemas operacionais: + ++ Windows: +1 - C:\\Pasta_do_seu_projeto\\.git\\config +2 – C:\\Documents and Settings\\Seu_usuario\\.gitconfig +3 – C:\\Arquivos de programas\\Git\\etc\\gitconfig + ++ Mac: +1 - /Pasta_do_seu_projeto/.git/config +2 – /Users/Seu_usuario/.gitconfig +3 – /usr/local/git/etc/gitconfig +Obs: Os arquivos de configuração do Git não tem extensão. + ++ Linux: +Crie um arquivo como _sudo_ dentro da pasta etc/ com nome de gitconfig e coloque os atalhos de sua escolha. + +Não importa o método você utilize, suas configurações sempre ficarão salvas no arquivo `/.gitconfig`. + +**Ignorar Arquivos** + +Usando o arquivo `.gitignore` podemos ignorar arquivos que não desejamos versionar no repositório, pode ser feito por projeto e por usuário. +Configurar um arquivo `.gitignore` antes de começar a trabalhar, é importante, pois evita commits acidentais de arquivos que não deveriam ir para o seu repositório Git. + +* Ignorar Arquivos por Projeto: + +Em todos os projetos que necessitam de um controle de versão há sempre casos em que arquivos não precisam ser versionados. Para isso é preciso criar um arquivo `.gitignore` no diretório raiz do projeto, o qual contém padrões (pattern) que serão ignorados, cada padrão fica em uma linha como no exemplo: + +```{r, engine="sh", eval=FALSE} +$ cat .gitignore +*.[oa] +*~ +``` + +A primeira linha fala para o Git ignorar qualquer arquivo finalizado em **.o** ou **.a** e a segunda linha ignora todos os arquivos que terminam com um til **(~)**. Esses padrões podem serem feitos de acordo com a necessidade de cada projeto. + +* Ignorar Arquivos por Usuário (Globalmente): + +Para não precisar criar uma lista de comandos para serem ignorados em cada projeto, é possível ignorar arquivos em todos os repositórios. Para isso, basta criar um arquivo `.gitignore` em seu diretório _home_ contendo os padrões os quais deseja ignorar e executar o comando abaixo no terminal a partir da pasta onde está localizado o arquivo `.gitignore`: + +```{r, engine="sh", eval=FALSE} +git config --global core.excludesfile ~/.gitignore +``` + +A partir disso, todos os arquivos que estão na lista serão ignorados pelo usuário. \ No newline at end of file diff --git a/cap02.md b/cap02.md index 6c76951063e6582b7845e8087f82b3802f52e60e..07fe57a76897eb4b9654016b8daa0cf63c622a2e 100644 --- a/cap02.md +++ b/cap02.md @@ -15,7 +15,7 @@ Após o download, execute o arquivo e você terá essa tela: -Como de costume, clice em "Next". Para dar continuidade a instalação aceite a licença do Git. +Como de costume, clique em "Next". Para dar continuidade a instalação aceite a licença do Git. O diretório apresentado na figura a baixo vem como default, porém é possível alterar a instalação para um diretório de sua preferência. Depois de selecionado o caminho da instalação, clique em "Next" para prosseguir. @@ -29,21 +29,21 @@ Na tela de componentes podemos definir atalhos, integração ao menu de contexto -Aqui, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta no menu iniciar, recomenda-se deixar o padrão para fácil localização posteriormente. +Aqui, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta no menu inicial, recomenda-se deixar o padrão para fácil localização posteriormente.  Na tela de configuração "PATH environment", podemos escolher as formas de integração do Git em nosso sistema. -A primeira opção nos permite usar o Git apenas pelo "Git Bash" (é o prompt de comando do Git), a segunda opção nos possibilita executar os comandos no "Git Bash"" e no prompt de comando do Windows (cmd.exe), e a terceira opção é a junção das duas de cima, porém alguns comandos do Windows serão substituídos por comandos Unix com mesmo nome. +A primeira opção nos permite usar o Git apenas pelo "Git Bash" (é o prompt de comando do Git), a segunda opção nos possibilita executar os comandos no "Git Bash" e no prompt de comando do Windows (cmd.exe) e a terceira opção é a junção das duas de cima, porém alguns comandos do Windows serão substituídos por comandos Unix com mesmo nome. Essa última opção não é recomendada, portanto a primeira opção é a desejável.  -Abaixo, a configuração de quebra de linha. Windows e sistemas Unix (Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra de linha em arquivos de texto. Se você escreve um código com quebras de linha no formato Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o mesmo arquivo em um Linux, e vice-versa. Esta opção, portanto, permite normalizar isso. +Abaixo, a configuração de quebra de linha. Windows e sistemas Unix (Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra de linha em arquivos de texto. Se você escreve um código com quebras de linha no formato Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o mesmo arquivo em um Linux, e vice-versa. Esta configuração, portanto, permite normalizar isso. A primeira opção converte automaticamente os arquivos para padrão Windows quando receber algum arquivo e converterá para padrão Unix quando “comitar” (enviar alterações) no repositório. A segunda opção, não faz nenhuma conversão ao receber arquivos, mas convertem para padrão Unix ao “comitar”. Já a terceira opção, o Git não fará nenhuma conversão. Recomenda-se a seleção da opção "Checkout Windows-style, commit Unix-Style line endings". @@ -114,7 +114,7 @@ Yum install git git --version ``` -Usuários de outra versão do Linux dever visitar [Download for Linux](https://git-scm.com/download/linux). +Usuários de outra versão do Linux podem visitar [Download for Linux](https://git-scm.com/download/linux). #### MacOS @@ -143,6 +143,8 @@ sudo port install git-core ## Configurando Perfil As configurações vão determinar algumas opções globais do Git e é necessário fazê-las apenas uma vez. +**Usuário** + Os comandos abaixo vão configurar o nome de usuário e endereço de e-mail. Esta informação é importante pois anexa os commits que você realiza, ou seja, as configurações ficarão associadas ao trabalho em desenvolvimento, permitindo que os colaboradores/gestores do projeto identifiquem suas contribuições. Caso o projeto seja individual, a importância de configurar usuário e e-mail se mantém, uma vez que se trabalha com duas máquinas, é possível a identificação no nome de usuário. @@ -163,5 +165,92 @@ git config user.name "Knight Rider" git config user.email "batman@justiceleague.org" ``` -Uma vez configurado o perfil, +Uma vez configurado o perfil, o Git está pronto para uso. + + +**Atalhos** + +Os atalhos no Git são chamados de *Alias*. Com ele podemos mapear comandos que repetidamente usamos para algumas poucas teclas. Estes atalhos podem ser criados de dois modos: através do comando no terminal ou editando diretamente no arquivo `/.gitconfig`. + +* Pelo terminal: + +Execute o comando abaixo com o atalho de sua preferência e o nome completo do camando o qual deseja criar o alias. + + +```sh +git config --global alias.nome_do_alias "comando inteiro" +``` + +Um exemplo bem simples é o seguinte: + + +```sh +git config --global alias.st "status" +``` + +Assim, ao executar git st é o mesmo que executar git status. + +Pelo método citado acima, o alias é adicionado automaticamente no seu arquivo `/.gitconfig`. + +* Pelo arquivo `/.gitconfig`: + +Pode-se criar atalhos através de um bloco no seu arquivo de configuração. Para isso, é necessário localizar o diretório do Git e adicionar a lista de comandos desejada, como no exemplo: + + +```sh +[alias] + st = status + ci = commit + br = branch + co = checkout + df = diff +``` + +Assim que adicionar este bloco com os comandos de sua escolha, ele irá funcionar imediatamente. + +Segue abaixo os caminhos para encontrar o arquivo `/.gitconfig` nos sistemas operacionais: + ++ Windows: +1 - C:\\Pasta_do_seu_projeto\\.git\\config +2 – C:\\Documents and Settings\\Seu_usuario\\.gitconfig +3 – C:\\Arquivos de programas\\Git\\etc\\gitconfig + ++ Mac: +1 - /Pasta_do_seu_projeto/.git/config +2 – /Users/Seu_usuario/.gitconfig +3 – /usr/local/git/etc/gitconfig +Obs: Os arquivos de configuração do Git não tem extensão. + ++ Linux: +Crie um arquivo como _sudo_ dentro da pasta etc/ com nome de gitconfig e coloque os atalhos de sua escolha. + +Não importa o método você utilize, suas configurações sempre ficarão salvas no arquivo `/.gitconfig`. + +**Ignorar Arquivos** + +Usando o arquivo `.gitignore` podemos ignorar arquivos que não desejamos versionar no repositório, pode ser feito por projeto e por usuário. +Configurar um arquivo `.gitignore` antes de começar a trabalhar, é importante, pois evita commits acidentais de arquivos que não deveriam ir para o seu repositório Git. + +* Ignorar Arquivos por Projeto: + +Em todos os projetos que necessitam de um controle de versão há sempre casos em que arquivos não precisam ser versionados. Para isso é preciso criar um arquivo `.gitignore` no diretório raiz do projeto, o qual contém padrões (pattern) que serão ignorados, cada padrão fica em uma linha como no exemplo: + + +```sh +$ cat .gitignore +*.[oa] +*~ +``` + +A primeira linha fala para o Git ignorar qualquer arquivo finalizado em **.o** ou **.a** e a segunda linha ignora todos os arquivos que terminam com um til **(~)**. Esses padrões podem serem feitos de acordo com a necessidade de cada projeto. + +* Ignorar Arquivos por Usuário (Globalmente): + +Para não precisar criar uma lista de comandos para serem ignorados em cada projeto, é possível ignorar arquivos em todos os repositórios. Para isso, basta criar um arquivo `.gitignore` em seu diretório _home_ contendo os padrões os quais deseja ignorar e executar o comando abaixo no terminal a partir da pasta onde está localizado o arquivo `.gitignore`: + + +```sh +git config --global core.excludesfile ~/.gitignore +``` +A partir disso, todos os arquivos que estão na lista serão ignorados pelo usuário.