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index 3882bff3e020e874a60d9384226591e7a2c4d3a8..0000000000000000000000000000000000000000
--- a/cap04.tex
+++ /dev/null
@@ -1,805 +0,0 @@
-% \documentclass[
-%   ]{article}
-
-\documentclass[
-  a5paper,
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-  pointlessnumbers,
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-  % DIV=9,
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-]{book}
-
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-
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-%-----------------------------------------------------------------------
-
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-\usepackage{ifxetex, ifluatex}
-
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-\ifnum 0\ifxetex 1\fi\ifluatex 1\fi=0 % if pdftex
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-
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-\usepackage{microtype}
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-
-
-
-
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-\newcommand{\KeywordTok}[1]{\textcolor[rgb]{0.13,0.29,0.53}{\textbf{{#1}}}}
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-
-
-
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-
-
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-
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-
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-  \title{Projetos Remotos}
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-
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-
-  \date{}
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-
-\usepackage{menukeys}
-
-\begin{document}
-
-\maketitle
-
-
-{
-\hypersetup{linkcolor=black}
-\setcounter{tocdepth}{2}
-\tableofcontents
-}
-
-
-
-\chapter{Projetos Remotos}
-
-Nos capítulos anteriores descrevemos como instalar o Git e ter projetos
-versionados. No entanto, o uso do Git até então foi apenas local. Os
-arquivos eram mantidos na sua máquina de trabalho e disponíveis só para
-você.
-
-Os recursos do Git, como o desenvolvimento em \emph{branches}, permite
-que vários segmentos sejam conduzidos de forma independente e no futuro,
-quando apropriado, reunidos em um único \emph{branch}. Isso é exatamente
-o que precisamos para trabalhar em equipe, certo? Se cada colaborador
-pudesse ter um ramo separado do projeto para trabalhar, todos poderiam
-trabalhar simultâneamente. Quando oportuno, bastaria fazer merges para
-reunir o trabalho. A questão é: como deixar o projeto disponível para os
-colaboradores?
-
-A resposta é simples: mantenha o projeto em um servidor onde os
-colaboradores tenham acesso. Isso inclusive vai permitir que você acesse
-o projeto de várias outras máquinas, como o \emph{notebook} de casa e o
-desktop do \emph{escritório}.
-
-\section{Repositório remoto pessoal}\label{repositorio-remoto-pessoal}
-
-O repositório remoto serve de centro do seu repositório Git. Como ele
-está em um servidor que você tem acesso, você pode compartilhar o
-repositório com outras máquinas, clonado de lá. Ele serve como
-\emph{backup} do repositório.
-
-Aqui não se trabalha em colaboração mas o processo permite acessar o
-repositório, transferir arquivos de várias máquinas suas.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Autenticar no servidor (logar).}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{eu@servidor}
-
-\CommentTok{## Verificar se a máquina tem o Git, se não instalar.}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{--version}
-
-\CommentTok{## Criar um diretório para conter o projeto.}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{-p ~/meusProjetos/meu1repo}
-\KeywordTok{cd} \NormalTok{~/meusProjetos/meu1repo}
-
-\CommentTok{## Começar um projeto Git remoto. Note a opção --bare.}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{--bare init}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Apenas isso precisa ser feito no servidor. Você não cria nenhum arquivo
-pelo servidor. Inclusive, muitos dos comandos Git, como
-\texttt{git status} não funcionam para repositório iniciados com a opção
-\texttt{git -\/-bare init}.
-
-Caso queira, você também pode usar \texttt{git init}. A diferença entre
-eles é só onde ficam os arquivos do versionamento. Com
-\texttt{git init}, um diretório oculto \texttt{.git/} é o repositório
-Git e os arquivos de trabalho, como o \texttt{README.md}, ficam ao lado
-dele na estrutura de diretório. Com \texttt{git -\/-bare init} o
-conteúdo do repositório Git fica na raíz. Essa última opção é justamente
-para criar repositórios remotos que vão justamente manter a parte
-repositório e não os arquivos.
-
-\begin{verbatim}
-git init                  git --bare init
-.                         .
-|-- .git                  |-- branches
-|   |-- branches          |-- config
-|   |-- config            |-- description
-|   |-- description       |-- HEAD
-|   |-- HEAD              |-- hooks
-|   |-- hooks             |-- info
-|   |-- info              |-- objects
-|   |-- objects           +-- refs
-|   +-- refs
-+-- README.md
-\end{verbatim}
-
-Uma vez iniciado o repositório no servidor, todo trabalho passa ser
-local. É a vez de adicionar o endereço do diretório no servidor e
-transferir arquivos.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Agora na sua máquina local, adicione o endereço do remoto.}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote add eu@server:~/meusProjetos/meu1repo}
-
-\CommentTok{## Exibir os endereços remotos.}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote -v}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Esse endereço pode ter IP, porque na realidade, todo servidor tem um IP.
-Por exemplo, o servidor do tem o IP 192.30.252.129. Para saber o IP é só
-dar um \emph{ping} no endereço.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{ping} \NormalTok{github.com}
-\KeywordTok{ping} \NormalTok{gitlab.com}
-\KeywordTok{ping} \NormalTok{google.com}
-\KeywordTok{ping} \NormalTok{cran.r-project.org}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Normalmente, servidores de escritório não tem um endereço nominal,
-apenas o IP (numérico). É necessário registrar domínio para ter nominal.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Agora na sua máquina local, adicione o endereço do remoto.}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote add eu@111.22.333.44:~/meusProjetos/meu1repo}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Nesse processo, toda transferência de arquivos vai pedir senha do seu
-usuário no servidor. Para facilitar, pode-se trabalhar com chaves
-públicas.
-
-O arquivo \texttt{id\_rsa.pub} é a sua chave pública. O \texttt{id\_rsa}
-é o seu par. RSA é o tipo de encriptação. O nome e caminho do arquivo e
-a encriptação podem ser outros, depende do que você escolher ao gerar o
-par de chaves. Normalmente usa-se RSA e as chaves são criadas no
-diretório \texttt{\textasciitilde{}/.ssh}.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Exibir chaves públicas.}
-\KeywordTok{cat} \NormalTok{~/.ssh/id_rsa.pub}
-
-\CommentTok{## Caso não tenha, gerar.}
-\KeywordTok{ssh-keygen} \NormalTok{-t rsa -C }\StringTok{"eu@dominio.com"}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-No servidor, o arquivo \texttt{authorized\_keys2} contém as chaves
-públicas das máquinas com acesso permitido sem senha. Esse arquivo nada
-mais é que uma coleção de chaves. O conteúdo dele são as chaves das suas
-máquinas, ou das máquinas de outros usuários, conteúdo do
-\texttt{id\_rsa.pub}, uma embaixo da outra, conforme o exemplo
-abaixo\footnote{O Flash foi o
-primeiro a transferir as chaves para o servidor porque ele é mais
-rápido}.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## `authorized_keys` do servidor da Liga da Justiça.}
-\KeywordTok{ssh-rsa} \NormalTok{IyBUrjvUdSMY... flash@justiceleague.org}
-\KeywordTok{ssh-rsa} \NormalTok{AAAAB3NzaC1y... batman@justiceleague.org}
-\KeywordTok{ssh-rsa} \NormalTok{Mdju17IdXhSd... superman@justiceleague.org}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Logar no servidor}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{eu@111.22.333.44}
-
-\CommentTok{## Criar o diretório/arquivo para as chaves públicas.}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{~/.ssh}
- \KeywordTok{>} \KeywordTok{authorized_keys2}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Agora é preciso transferir o conteúdo do seu arquivo local
-\texttt{id\_rsa.pub} para o \texttt{authorized\_keys2} que fica no
-servidor. O jeito mais simples de fazer isso é com transferência
-\emph{scp} mas a instrução \emph{ssh} abaixo também resolve.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Transfere arquivo para diretório temporário.}
-\KeywordTok{scp} \NormalTok{~/.ssh/id_rsa.pub eu@111.22.333.44:/tmp}
-
-\CommentTok{## Cola o conteúdo do *.pub no final do authorized_keys.}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{eu@111.22.333.44\textbackslash{}}
-  \StringTok{"cat /tmp/id_rsa.pub ~/.ssh/authorized_keys"}
-
-\CommentTok{## Faz os dois passos anteriores de uma vez só.}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{eu@111.22.333.44\textbackslash{}}
-  \StringTok{"cat >> ~/.ssh/authorized_keys2"} \KeywordTok{<} \NormalTok{~/.ssh/id_rsa.pub}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Repositório remoto coletivo}\label{repositorio-remoto-coletivo}
-
-A única diferença é recomendamos a você criar um novo usuário e
-adicionar as chaves públicas de todos os membros. Evite adicionar chaves
-públicas para usuários na sua conta porque isso expõe seus documentos,
-alguma operação desastrosa por parte de alguém pode comprometê-los. Por
-isso, crie um usuário, por exemplo \texttt{gitusers}, para nesta conta
-manter o repositório remoto.
-
-Solicite que os colaboradores gerem as chaves públicas e te enviem o
-arquivo \texttt{id\_rsa.pub}. Depois você adiciona cada chave ao
-\texttt{authorized\_keys} de conta \texttt{gitusers}. Com chaves
-autorizadas, os colaboradores podem transferir arquivos, podem logar no
-servidor mas não podem instalar nada, a menos que você passe a senha do
-usuário \texttt{gitusers}. Para crias usuários no servidor, você precisa
-de privilégios de \emph{admin}.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Logar na servidora.}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{eu@servidor}
-
-\CommentTok{## No servidor, criar uma conta para o projeto.}
-\KeywordTok{sudo} \NormalTok{adduser gitusers}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Vamos assumir que você têm os arquivos \texttt{*.pub} dos colaboradores
-no diretório \texttt{/chaves} devidamente identificados pelo nome deles.
-O comando abaixo acrescenta as chaves deles uma embaixo da outra no
-\texttt{authorized\_keys}.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Entra no diretório com os arquivos *.pub.}
-\CommentTok{## Existem várias: angela.pub, jhenifer.pub, ...}
-\KeywordTok{cd} \NormalTok{chaves}
-
-\CommentTok{## Juntar as chaves em um único arquivo.}
-\KeywordTok{cat} \NormalTok{*.pub }\KeywordTok{>} \NormalTok{todos.pub}
-
-\CommentTok{## Copiar o conteúdo do arquivo pro authorized_keys2.}
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{gitusers@111.22.333.44\textbackslash{}}
-  \StringTok{"cat >> ~/.ssh/authorized_keys2"} \KeywordTok{<} \NormalTok{todos.pub}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Fluxo de trabalho com repositório remoto, do clone ao
-push}\label{fluxo-de-trabalho-com-repositorio-remoto-do-clone-ao-push}
-
-\subsection{Git clone}\label{git-clone}
-
-Este comando é usado para clonar um repositório do servidor remoto para
-um servidor local, caso você queira copiar um repositório que já existe
-para realizar colaborações em um projeto que queira participar. Você
-terá acesso a todos os arquivos e poderá verificar as diferentes versões
-destes. Supondo que sua equipe de trabalho possui uma biblioteca Git
-\textbf{Teste Clone}, onde são armazenados todos os arquivos. Você pode
-clonar estes arquivos para o seu diretório de trabalho e assim
-modificá-los conforme deseja.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{clone git@gitlab.c3sl.ufpr.br:pet-estatistica/TesteClone.git}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Desta forma você terá um diretório \texttt{TesteClone} em seu
-computador, onde estarão todos os arquivos do projeto nele.
-
-Você também terá a opção de clonar o repositório \texttt{TesteClone} em
-um diretório diferente do padrão Git, que no próximo exemplo
-denominaremos de \texttt{DirTeste}:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{clone git@gitlab.c3sl.ufpr.br:pet-estatistica/TesteClone.git DirTeste}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Git Push}\label{git-push}
-
-Após clonar e realizar contribuições ao projeto, você pode enviá-los
-para o repositório remoto. Estes arquivos, após o \texttt{Git push},
-estarão prontos para serem integrados ao projeto com o
-\texttt{merge}.\\Usado para transferência de arquivos entre repositório
-local e o servidor remoto. Como o nome já diz, o comando empurra os
-arquivos para o servidor remoto. No exemplo abaixo enviaremos a
-ramificação \texttt{Branch Master} para o servidor chamado
-\texttt{origin}:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{push origin master}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-É importante ressaltar que se dois usuários clonarem ao mesmo tempo,
-realizarem modificações e enviarem os arquivos atualizados ao
-repositório utilizando o \texttt{Git push}, as modificações do usuário
-que realizou o push por último serão desconsideradas.
-
-\subsection{Git Pull}\label{git-pull}
-
-Para obter todos os arquivos presentes no projeto, você pode importar os
-arquivos do branch \texttt{master}. Toda vez que você utilizar o
-\texttt{Git pull} a última versão de todos os arquivos estarão no seu
-diretório. Também usado para transferência de arquivos, o comando puxa
-os arquivos do servidor remoto para o repositório local e faz o merge do
-mesmo, fundindo a última versão com a versão atualizada.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{pull origin master}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Git fetch}\label{git-fetch}
-
-Assim como o comando \texttt{Git pull}, o \texttt{Git fetch} transfere
-arquivos do repositório remoto para o local, porém ele não realiza
-automaticamente o merge dos arquivos transferidos, o usuário deve fazer
-o merge manualmente.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{fetch origin master}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Para verificar as modificações realizadas entre versões de um arquivo
-basta utilizar o comando \texttt{git diff}:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{diff master origin/master}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Listar branches
-locais/remotos}\label{listar-branches-locaisremotos}
-
-O comando \texttt{git remote} é usado para verificar quais repositórios
-estão configurados.
-
-\textbf{Exemplo:} para retornar a lista de repositórios:
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-No comando acima é possível visualizar o remoto padrão \textbf{origin}
-(URL SSH para onde será possível enviar os seus arquivos).
-
-\textbf{Exemplo:} para retornar o nome dos repositórios com a URL onde
-foram armazanados:
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote -v}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Adicionar, renomear, deletar
-remote}\label{adicionar-renomear-deletar-remote}
-
-\subsection{Adicionando repositórios
-remotos}\label{adicionando-repositorios-remotos}
-
-O comando \texttt{git remote add} adiciona um repositório remoto. No
-exemplo a seguir será adicionado um repositório chamado \textbf{MeuRepo}
-ao qual será vinculado a URL
-\texttt{git@gitlab.c3sl.ufpr.br:pet-estatistica/apostila-git.git}.
-Usaremos como exemplo o projeto \textbf{Apostila-git}.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote add MeuRepo git@gitlab.c3sl.ufpr.br:pet-estatistica/apostila-git.git}
-\CommentTok{# Quando executamos novamente o comando para obter a lista de repositórios:}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote -v}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Pare acessar localmente o branch master do projeto \textbf{Apostila-git}
-será usado \texttt{MeuRepo/master}.
-
-\subsection{Obtendo informações de um
-Remoto}\label{obtendo-informacoes-de-um-remoto}
-
-Você pode acessar as informações de qualquer repositório remoto com o
-comando \texttt{git remote show}, que retornará a URL e os
-\texttt{branches}.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote show origin}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Renomeado Remotos}\label{renomeado-remotos}
-
-O comando \texttt{git remote rename} pode modificar o nome de um
-repositório remoto. A seguir o repositório \texttt{MeuRepo}será
-renomeado para \texttt{RenameRepo}.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{remote rename MeuRepo RenameRepo}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Removendo Remotos}\label{removendo-remotos}
-
-Para remover remotos é utilizado o comando \texttt{git remote rm}, agora
-será removido o repositório renomeado anteriormente \texttt{RenameRepo}.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
- \KeywordTok{git} \NormalTok{remote rm RenameRepo}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Deletar ramos no servidor}\label{deletar-ramos-no-servidor}
-
-Quando houver um branch que não está sendo utilizado ou está concluído,
-há a opção de excluí-lo do servidor.\\Se for necessário apagar branches
-remotos, podemos utilizar o comando a seguir:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{push origin --delete }\KeywordTok{<}\NormalTok{branch}\KeywordTok{>}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\subsection{Clonar apenas um \emph{branch}, \emph{commit} ou
-\emph{tag}.}\label{clonar-apenas-um-branch-commit-ou-tag.}
-
-É possível clonar apenas um branch e não o repositório Git completo.
-Supondo que no repositório há um branch chamado \texttt{MeuBranch}
-dentro do repositório \texttt{MeuRepo}, clonaremos o branch.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{clone -b MeuBranch --single-branch git://sub.domain.com/MeuRepo.git}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-O Git ainda permite clonar um commit ou tag.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{# Para uma tag:}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{-e: //git.myproject.org/MyProject.git@v1.0#egg=MyProject}
-\CommentTok{# Para um commit:}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{-e: //git.myproject.org/MyProject.git@da39a3ee5e6b4b0d3255bfef95601890afd80709#egg=MyProject}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Criando um Repositório Git}\label{criando-um-repositorio-git}
-
-Primeiramente é necessário ter acesso a um servidor Linux com chave SSH,
-no qual você poderá ter seus repositórios. É definido um diretório no
-qual será armazenado o repositório remoto. No próximo exemplo é preciso
-criar um repositório remoto chamado \texttt{MeuRepo} e o armazenar em um
-diretório \texttt{\textasciitilde{}/git}:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{# Para criar um diretório git na sua home:}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{~/git}
-\CommentTok{# Para criar um repositório git:}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{MeuRepo.git}
-\CommentTok{# Para definir MeuRepo como um repositório remoto:}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{--bare init}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-As configurações do servidor estão completas. A partir de agora você
-pode realizar os primeiros comandos para iniciar o repositório criado.
-
-\section{Git no servidor}\label{git-no-servidor}
-
-Primeiramente, para configurar o Git no Servidor e configurar os
-protocolos, clonaremos o repositório existente em um repositório limpo.
-\textbf{Observação:} você poderá colocar um repositório no Servidor se
-este não contém um diretório de trabalho.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
- \KeywordTok{git} \NormalTok{clone --bare MeuRepo MeuRepo.git}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Acima foi criado um repositório limpo \texttt{MeuRepo.git}, no qual está
-armazenada a cópia de todos os arquivos do diretorio Git.
-
-Após este primeiro passo o repositório limpo será colocado no Servidor e
-configurado os protolocos. No exemplo abaixo, supondo que você tem
-configurado um servidor \texttt{git.servidor.com}, e um diretório
-\texttt{/dir/git}no qual você quer armazenar seus repositórios. Ao
-copiar o seu repositório limpo, você pode configurar seu novo
-repositório.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{scp} \NormalTok{-r MeuRepo.git usuario@git.example.com:/dir/git}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Agora o repositório pode ser clonado por outros usuários, que podem ter
-acesso de escrita e de envio de arquivos \texttt{push} no diretório.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{git} \NormalTok{clone usuario@git.example.com:/dir/git/MeuRepo.git}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\section{Configuração de Conexão SSH com
-Servidor}\label{configuracao-de-conexao-ssh-com-servidor}
-
-O Git possibilita ao usuário realizar uma chave SSH que fará uma conexão
-segura da sua máquina com o servidor. Para isso começamos com o seguinte
-comando no terminal:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{## Gerando uma chave ssh}
-\KeywordTok{ssh-keygen} \NormalTok{-t rsa -C }\StringTok{"usuario@email.com"}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-A partir deste comando, será possível alterar o diretório onde será
-salva a chave SSH. O usuário tem a opção de permanecer com o diretório
-padrão, para isso basta apertar Enter. A partir disso, são criados dois
-arquivos no diretório, o \texttt{id\_rsa} e o \texttt{id\_rsa.pub}. Após
-escolher o diretório onde serão salvos os arquivos, você terá a opção de
-digitar uma senha ou deixar o espaço em branco.
-
-Para visualizar a chave basta digitar o seguinte comando:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{cat} \NormalTok{~/.ssh/id_rsa.pub}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-A chave está no arquivo \texttt{id\_rsa.pub}. O usuário deve copiar o
-texto deste arquivo na íntegra. Para gerar a conexão ssh com o servidor,
-deve visitar o site
-\href{https://gitlab.c3sl.ufpr.br/profile/keys}{\url{https://gitlab.c3sl.ufpr.br/profile/keys}}
-e clicar em \href{https://gitlab.c3sl.ufpr.br/profile/keys/new}{Add SSH
-Key}. É necessário escrever um título para a sua nova chave, no campo
-\texttt{key} colar o texto copiado do arquivo \texttt{id\_rsa.pub} e
-adicionar sua nova chave.
-
-Para checar a configuração da sua máquina com o sevidor basta realizar o
-seguinte comando:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{ssh} \NormalTok{-T git@gitlab.c3sl.ufpr.br}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-\textbf{Configurando o servidor}
-
-Agora será abordado como configurar o acesso SSH do ponto de vista do
-servidor. Você precisa criar um usuário Git e um diretório \texttt{.ssh}
-para este usuário.
-
-\textbf{Exemplo:} criar usuário e diretório.
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{sudo} \NormalTok{adduser git}
-\KeywordTok{su} \NormalTok{git}
-\KeywordTok{cd}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{.ssh}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Agora, você terá um arquivo chamado \texttt{authorized\_keys} onde será
-adicionado uma chave pública de algum desenvolvedor. Após obter chaves
-de alguns usuários, você pode salvá-las no arquivo
-\texttt{authorized\_keys}, como no exemplo a seguir.
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\CommentTok{# chave do primeiro usuário}
-\KeywordTok{cat} \NormalTok{/tmp/id_rsa1.pub }\KeywordTok{>>} \NormalTok{~/.ssh/authorized_keys}
-\CommentTok{# chave do segundo usuário}
-\KeywordTok{cat} \NormalTok{/tmp/id_rsa2.pub }\KeywordTok{>>} \NormalTok{~/.ssh/authorized_keys}
-\KeywordTok{...}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Depois de armazenar as chaves dos usuários, basta criar um repositório
-limpo (sem um diretório de trabalho) para eles. Como visto
-anteriormente:
-
-\textbf{Exemplo:}
-
-\begin{Shaded}
-\begin{Highlighting}[]
-\KeywordTok{cd/dir/git}
-\KeywordTok{mkdir} \NormalTok{NovoProjeto.git}
-\KeywordTok{cd} \NormalTok{NovoProjeto.git}
-\KeywordTok{git} \NormalTok{-bare init}
-\end{Highlighting}
-\end{Shaded}
-
-Agora os usuários, cujas chaves foram salvas no arquivo
-\texttt{authorized\_keys} podem compartilhar arquivos no repositório com
-os comando \texttt{git init}, \texttt{git add}, \texttt{git commit},
-\texttt{git remote add} e \texttt{git push origin master}. %%---------------------------------------------------------------
-
-\end{document}