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Commit 4cda8129 authored by Ângela Luiza Cunha Legey's avatar Ângela Luiza Cunha Legey
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Merge branch 'issue#61' into 'devel'

issue#61

Adiciona formatação Latex, introdução e conclusão.

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---
title: 'Capítulo 2: Instalação e Configuração'
author: "Jhenifer"
author:
date: "29/10/2015"
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number_sections: true
---
```{r setup, include=FALSE}
knitr::opts_chunk$set(echo = TRUE)
```
## Instalação
\chapter{Instalação e Configuração}
#### Windows
Usuários Windows devem visitar [Git for Windows](https://git-for-windows.github.io/ "Git"), clicar em "Download" e baixar o arquivo ".exe".
Agora, devidamente apresentados ao sistema de versionamento Git vamos
utilizá-lo. Porém, antes de começarmos a entender os comandos Git, é
necessário sua instalação e configuração. Neste capítulo veremos
primeiramente como instalar o programa Git em diferentes sistemas operacionais
e posteriormente como configurar algumas opções para viabilizar e
facilitar seu uso.
Após o download, execute o arquivo e você terá essa tela:
# Instalação
![](./images/inst01.png)
## Windows
Usuários Windows devem visitar Git for Windows\footnote{\url{https://git-for-windows.github.io/}}, clicar em
"Download" e baixar o arquivo ".exe".
Após o download, execute o arquivo e você terá a tela conforme figura
\ref{fig:inst01}:
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst01.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 1}
\label{fig:inst01}
\end{figure}
Como de costume, clique em "Next". Para dar continuidade a instalação
aceite a licença do Git.
O diretório apresentado na figura abaixo vem como default, porém é
O diretório apresentado na figura \ref{fig:inst02} vem como default, porém é
possível alterar a instalação para um diretório de sua preferência.
Depois de selecionado o caminho da instalação, clique em "Next" para
prosseguir.
![](./images/inst02.png)
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst02.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 2}
\label{fig:inst02}
\end{figure}
Na tela de componentes podemos definir atalhos, integração ao menu de
Na tela de componentes (figura \ref{fig:inst03}) podemos definir atalhos, integração ao menu de
contexto do Windows Explorer, associação de arquivos e uso de font
TrueType.
O Git Bash é o prompt de comandos próprio, que além dos comandos Git
também fornece alguns comandos Unix que podem ser bem úteis. Já o Git
GUI é uma interface gráfica para trabalhar com Git. É recomendável a
seleção de ambos os itens.
Depois de selecionado os componentes de sua
preferência, clique em “Next” para dar continuidade.
![](./images/inst03.png)
Depois de selecionado os componentes de sua preferência, clique em “Next”
para dar continuidade.
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst03.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 3}
\label{fig:inst03}
\end{figure}
Aqui, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta
No passo 4, representado pela figura \ref{fig:inst04}, o instalador nos oferece a oportunidade de mudar o nome da pasta
no menu iniciar, recomenda-se deixar o padrão para fácil localização
posteriormente.
![](./images/inst04.png)
Na tela de configuração "PATH environment", podemos escolher as formas
de integração do Git com o sistema.
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst04.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 4}
\label{fig:inst04}
\end{figure}
Na tela de configuração "PATH environment",conforme a figura
\ref{fig:inst05}, podemos escolher as formas de integração do Git com o
sistema.
A primeira opção nos permite usar o Git apenas pelo "Git Bash" (é o
prompt de comando do Git), a segunda opção nos possibilita executar os
comandos no "Git Bash" e no prompt de comando do Windows (cmd.exe), e a
terceira opção é a junção das duas de cima, porém alguns comandos do
Windows serão substituídos por comandos Unix com mesmo nome.
Essa última opção não é recomendada, e a primeira opção é a
desejável.
![](./images/inst05.png)
Abaixo, a configuração de quebra de linha. Windows e sistemas Unix
(Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra de linha em arquivos
de texto. Se você escreve um código com quebras de linha no formato
Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o mesmo arquivo em
um Linux, e vice-versa. Esta opção, portanto, permite normalizar isso.
Essa última opção não é recomendada, a primeira opção é a desejável.
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst05.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 5}
\label{fig:inst05}
\end{figure}
Na figura \ref{fig:inst06}, temos a configuração de quebra de linha.
Windows e sistemas Unix (Linux, Mac) possuem formatos diferentes de quebra
de linha em arquivos de texto. Se você escreve um código com quebras de
linha no formato Windows, outra pessoa pode ter problemas ao abrir o
mesmo arquivo em um Linux, e vice-versa. Este passo, portanto, permite
normalizar isso.
A primeira opção converte automaticamente os arquivos para padrão Windows
quando receber algum arquivo e converterá para padrão Unix quando
“comitar” (enviar alterações) ao repositório. A segunda opção,
......@@ -86,29 +123,44 @@ Já a terceira opção, o Git não fará nenhuma conversão.
Recomenda-se a seleção da opção "Checkout Windows-style,
commit Unix-Style line endings".
![](./images/inst06.png)
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst06.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 6}
\label{fig:inst06}
\end{figure}
Aqui, a configuração do emulador de terminal para usar com o Git Bash.
No passo da figura \ref{fig:inst07}, temos a configuração do
emulador de terminal para usar com o Git Bash.
A primeira opção utiliza o terminal MSys2 (Shell), que permite utilizar
comandos Unix no Windows. Já a segunda opção, utiliza o terminal
padrão do Windows. Recomendamos a primeira opção.
Feito isso, dê continuidade a instalação.
![](./images/inst07.png)
E por último, configurando ajustes de performance. Essa opção é para
habilitar o sistema de cache de arquivo.
![](./images/inst08.png)
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst07.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 7}
\label{fig:inst07}
\end{figure}
E por último, a figura \ref{fig:inst08}, que configura ajustes de
performance. Essa opção é para habilitar o sistema de cache de arquivo.
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics [width=8cm]{./images/inst08.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 8}
\label{fig:inst08}
\end{figure}
Feito isso, “Next”, “Finish” e o Git está instalado.
#### Linux
## Linux
Em qualquer sistema Linux, pode-se utilizar o gerenciador de pacotes da respectiva distribuição para instalar o Git.
Basta executar o código de instalação de sua respectiva distribuição.
......@@ -119,7 +171,7 @@ Basta executar o código de instalação de sua respectiva distribuição.
Em uma sessão de terminal Linux de distribuições Debian (Ubuntu, Mint),
execute o código abaixo.
Adicione o ppa para obter a versão mais recente do Git.
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
sudo add-apt-repository ppa:git-core/ppa
sudo apt-get update
```
......@@ -128,21 +180,21 @@ Agora, execute o comando abaixo para instalação do Git.
Siga as instruções do prompt de comando, primeiro confirmando a instalação
dos pacotes e suas dependências, depois confirmando a instalação
do pacote git-core.
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
sudo apt-get install git git-core git-man git-gui git-doc \
ssh openssh-server openssh-client
git --version
```
Para adicionar ferramentas complementares, execute:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
sudo apt-get install gitk meld
```
**Arch**
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
pacman -S git openssh meld
git --version
```
......@@ -150,22 +202,22 @@ git --version
**Fedora**
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
Yum install git
git --version
```
Usuários de outra versão do Linux podem visitar [Download for Linux](https://git-scm.com/download/linux).
Usuários de outra versão do Linux podem visitar Download for Linux\footnote{\url{https://git-scm.com/download/linux}}.
#### MacOS
Exitem duas maneiras de instalar o Git no Mac, uma pelo instalador e
## MacOS
Existem duas maneiras de instalar o Git no Mac, uma pelo instalador e
outra através do MacPorts.
**Utiizando o Instalador**
O usuário deverá acessar [Download for Mac](http://git-scm.com/downloads),
clicar em "Download" e baixar o arquivo ".dmg".
O usuário deverá acessar Download for
Mac\footnote{\url{http://git-scm.com/downloads}}, clicar em "Download"
e baixar o arquivo ".dmg".
Após o download, é necessário clicar duas vezes para ter acesso ao pacote
de instalação. Dentro do arquivo ".dmg", execute o arquivo ".pkg" para
......@@ -174,49 +226,56 @@ Siga os passos até concluir a instalação. É recomendável utilizar a
instalação padrão.
Para testar a instalação, abra o terminal e digite o comando “git”.
A saída deverá ser similar à imagem:
A saída deverá ser similar a figura \ref{fig:inst09}:
![](./images/inst09.png)
\begin{figure}
\begin{center}
\includegraphics[width=9cm]{./images/inst09.png}
\end{center}
\caption{\textit{Printscreen} do passo 9}
\label{fig:inst09}
\end{figure}
**Utiizando o MacPorts**
A maneira mais fácil de instalar Git no Mac é via
[MacPorts](http://www.macports.org), para isso basta executar o seguinte
MacPorts\footnote{\url{http://www.macports.org}}, para isso basta
executar o seguinte
comando:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
sudo port install git-core
```
## Configurando Perfil
# Configurando Perfil
As configurações vão determinar algumas opções globais do Git, sendo
necessário fazê-las apenas uma vez.
**Usuário**
## Usuário
Os comandos abaixo vão configurar o nome de usuário e endereço de e-mail.
Esta informação é importante pois é anexada aos commits que você realiza,
ou seja, as configurações ficarão associadas ao trabalho em desenvolvimento,
permitindo que os colaboradores/gestores do projeto identifiquem suas
contribuições.
Caso o projeto seja individual, a importância de configurar usuário e
e-mail se mantém. Uma vez que se trabalha com duas ou mais máquinas,
a maneira de identificar a pessoa que está desenvolvendo o trabalho é
pelo nome de usuário.
Em um terminal Bash, execute o código abaixo:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
git config --global user.name "Knight Rider"
git config --global user.email "batman@justiceleague.org"
```
A opção `--global` usará essa informação para todo projeto Git da máquina.
É possível fazer definições para cada projeto, ou seja, não globais.
Para isso é necessário executar o comando a seguir sem a opção `--global`.
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
git config user.name "Knight Rider"
git config user.email "batman@justiceleague.org"
```
......@@ -224,39 +283,35 @@ git config user.email "batman@justiceleague.org"
Uma vez configurado o perfil, o Git está pronto para uso.
**Atalhos**
## Atalhos
Os atalhos no Git são chamados de *Alias*. Com ele podemos mapear comandos
que repetidamente usamos para algumas poucas teclas. Estes atalhos podem
ser criados de dois modos: através do comando no terminal ou editando
diretamente no arquivo `/.gitconfig`.
* Pelo terminal:
**Pelo terminal:**
Execute o comando abaixo com o atalho de sua preferência e o nome completo
do camando o qual deseja criar o alias.
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
git config --global alias.nome_do_alias "comando inteiro"
```
Um exemplo bem simples é o seguinte:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
git config --global alias.st "status"
```
Assim, ao executar git st é o mesmo que executar git status.
Pelo método citado acima, o alias é adicionado automaticamente no seu arquivo `/.gitconfig`.
* Pelo arquivo `/.gitconfig`:
**Pelo arquivo `/.gitconfig`:**
Pode-se criar atalhos através de um bloco no seu arquivo de configuração.
Para isso, é necessário localizar o diretório do Git e adicionar a lista
de comandos desejada, como no exemplo:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
[alias]
st = status
ci = commit
......@@ -288,7 +343,7 @@ coloque os atalhos de sua escolha.
Não importa o método você utilize, suas configurações sempre ficarão
salvas no arquivo `/.gitconfig`.
**Ignorar Arquivos**
## Ignorar Arquivos
Usando o arquivo `.gitignore` podemos ignorar arquivos que não desejamos
versionar no repositório, pode ser feito por projeto e por usuário.
......@@ -296,15 +351,14 @@ Configurar um arquivo `.gitignore` antes de começar a trabalhar,
é importante, pois evita commits acidentais de arquivos que não deveriam
ir para o seu repositório Git.
* Ignorar Arquivos por Projeto:
**Ignorar Arquivos por Projeto:**
Em todos os projetos que necessitam de um controle de versão há sempre
casos em que arquivos não precisam ser versionados. Para isso é preciso
criar um arquivo `.gitignore` no diretório raiz do projeto, o qual contém
padrões (pattern) que serão ignorados, cada padrão fica em uma linha
como no exemplo:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
$ cat .gitignore
*.[oa]
*~
......@@ -315,16 +369,19 @@ em **.o** ou **.a** e a segunda linha ignora todos os arquivos que
terminam com um til **(~)**. Esses padrões podem serem feitos de acordo
com a necessidade de cada projeto.
* Ignorar Arquivos por Usuário (Globalmente):
**Ignorar Arquivos por Usuário (Globalmente):**
Para não precisar criar uma lista de comandos para serem ignorados em cada
projeto, é possível ignorar arquivos em todos os repositórios. Para isso,
basta criar um arquivo `.gitignore` em seu diretório _home_ contendo os
padrões os quais deseja ignorar e executar o comando abaixo no terminal
a partir da pasta onde está localizado o arquivo `.gitignore`:
```{r, engine="sh", eval=FALSE}
```{r, engine="bash", eval=FALSE}
git config --global core.excludesfile ~/.gitignore
```
A partir disso, todos os arquivos que estão na lista serão ignorados pelo usuário.
Finalmente com a instalação, configuração essencial (usuário e e-mail)
e configurações adicionais concluídos, podemos começar a utilizar o Git
para versionar nossos projetos.
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